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Natal 2020 – E o que você fez?

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   - Temos coisas bonitas para contar? - Xinguei o Bolsonaro, mas...vamos voltar um pouco no tempo? - Que viagem inesquecível, Cal, Meire, Rogério, Gabriel e Matheus! Como eu queria ser uma da mala de vcs!! - Vamos agitar um sitio para comemorarmos os aniversariantes de fevereiro? - ‘Bora!! - Que fim de semana inesquecível. Vai ficar para a nossa história. Rimos, comemos, o Gi rebolou, o Cal assistindo Tv, o Aldo roubando no dominó, o Rogério trabalhando, comemos, jogamos, comemos de novo e cadê a Léia? Fazendo comida! "É tão bom estarmos juntos, tão simples. Um dia perfeito!" - E onde será a próxima reunião. Temos que invadir a casa de alguém... - 16/03/2020 – Para tudo. O que está acontecendo? O que? Vão fechar as escolas? Os shoppings? É, “o mundo está ao contrário e ninguém reparou...” Que vírus é esse? Quanta gente morrendo! E agora? Deve ser algo momentâneo, uma gripezinha? Será? E...xingamos o Bolsonaro. - E veio o confinamento, o distanciamento, as más

Duas irmãs

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“Porque o sangue é mais forte que a água” Ela tinha 2 anos, 7 meses e 10 dias quando eu nasci. Minha primeira amiga. Na nossa tenra idade, brincávamos de boneca, casinha, brincadeiras de rua com as outras crianças da vizinhança. Ah, como éramos crianças felizes, livres, soltas, sempre com o olhar atento de nossos pais a nos guiar e proteger. Eu sentia ciúmes quando outras meninas se aproximavam dela, em especial da Patrícia, amiguinha querida que vítima de leucemia morreu tão jovem. Ao me recordar de sua reação mediante a esse acontecimento percebo o quanto ela sofreu com essa despedida. A primeira lembrança que eu tenho mais marcante de nós duas é: - sair em disparada de uma Festa Junina na escola em que ela estudava, em busca do colo da minha mãe. Veio a adolescência, com ela as brigas, muitas brigas. Nem sempre éramos amigas. Eu a irritava. Ela me irritava. No entanto, vieram também as descobertas e os caminhos abertos. As confidências, os complexos pelo corp

Jalapão: um paraíso fora da rota!

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Sabe aquela sensação maravilhosa que junta excitação, alegria e ansiedade? Sou acometida por este mix de emoções todas as vezes que me programo para viajar, seja qual for à distância. A palavra VIAJAR é ‘música para meus ouvidos’. Este ano eu fui ali conhecer o Jalapão. Ãh? Isto mesmo o Jalapão, lá no meio do Tocantins, lugar rústico e naturalmente acolhedor. O Japalão é um paraíso, uma rota de aventura, que para encarar, é preciso ter pique e enxergar o passeio como verdadeira expedição. A região do Jalapão, no Norte do Brasil, dentro do estado do Tocantins, é formada por um conjunto de cinco áreas de conservação, incluindo um parque estadual, e tem, acreditem 34 mil km² (está área é maior que os Estados de Alagoas e Sergipe.) Embarquei nesta aventura de cinco dias, antes mesmo de estrear uma novela global, que inclusive está no ar atualmente e que tem como cenário esse paraíso na terra. Devido esta exposição em horário nobre o lugar passou a receber maior número de vi

E hoje ele faz 3 anos

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“O presente é tão grande, não nos afastemos. Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas...” Carlos Drummond de Andrade Pedro, Pedroca, Pedroquinha!! 3 anos se passaram e aquele amor imensurável só aumenta, coisa que eu acreditava ser impossível. Hoje você é nosso homenzinho, cheio de manha e de marra, de vontade, cheio de idéias e falador. Você transformou nosso lar num pedacinho do céu na Terra. Amo sua amizade com o papai e nossas conversas no café da manhã e no jantar. São nossos momentos. Amo seus beijos molhados e seus ataques de abraços sufocantes.  Amo quando nos abraçamos (eu, você e papai) em conjunto, em família. E, ficamos ali, por alguns segundos, repletos de um amor maior do mundo, fazendo com que esses momentos se tornem intermináveis. Amo seu sorriso e seus olhos brilhando ao me ver depois de um certo período de ausência. Ah, me sinto a mulher maravilha!! Amo te ver dormindo depois de um dia exaustivo de tanto brincar. Amo ver você ser criança, a minha crian

Aquela Moça

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Aquela Moça , Francine S. C. Camargo, Guaratinguetá, Editora Penalux, 2018, 124 pág. "Quem fecha os olhos, consegue acobertar incêndios por algum tempo.  Mas alguns lenços jamais enxugarão grandes inundações." Aquela Moça é possível que seja eu, você, sua vizinha, sua prima, sua amiga, sua irmã ou sua mãe. Pode ser qualquer um. O novo livro de Francine S. C. Camargo, uma compilação de 36 contos, aborda fatos do cotidiano, revestindo-os de poesia e lirismo, e trazendo reflexões sobre os mais diversos assuntos.  A capa do livro merece um destaque inicial. Para leitores que costumam julgar o livro pela capa, este certamente agradará. A ilustração é viva, atraente e instiga a curiosidade pelo conteúdo do livro, onde o leitor encontrará uma fonte boa e de tamanho adequado, o que tornará a leitura muito agradável. Os 36 contos abordam temas como a corrida contra o tempo que corre depressa e sem parar; a descoberta de uma paixão ou uma paixão platônica adolescent

Pequenas grandes coisas

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“São as pequenas coisas que valem mais...” (Legião Urbana) Um lençol limpo para dormir Um banho refrescante que limpa e revigora Um copo de água que mata a sede Um sorriso sincero Um banho de chuva Uma criança que leva alegria para um local “abandonado” de graça e faz surgir os mais escondidos dos sorrisos Um abraço prolongado cheio de conforto e paz A amizade que amortece as quedas ou que enfatiza a alegria da partilha A mãe que não cansa de dar colo e abrigo A mão estendida O pão que alimenta O prazer de uma caminhada A liberdade de ir e vir O encontro recorrente e alegre que traz a reflexão posterior de quando será a ultima vez A visita inesperada O silêncio que fala mais do que palavras A criança chorosa em busca do seio materno A pureza no sono de uma criança As mãos dadas que tornam menos pesarosas algumas travessias da vida O preparo de uma viagem com a escolha de um novo destino A passagem comprada Os enlaces fraternos A ge

Como te explicar, São Paulo?

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Tomo, intrusamente, emprestado os versos de Pablo Neruda escrito para o Chile e faço aqui minha homenagem à cidade mais dinâmica do mundo: "...São Paulo... Se tivesse que nascer 464 vezes Aqui quero nascer Se tivesse que morrer 464 vezes Aqui quero morrer..."  Que cidade é essa que nos retrata a cada cotidiano um Brasil em resumo, mesclando classes, povos, raças, cores e sentimentos? Que cidade é essa que nos emociona diante de tantos acontecimentos - violência, acidentes, trânsito, inundações... fazendo-nos repensar em deixá-la a todo instante...porém a coragem nos falta para abandoná-la em definitivo...? Que cidade é essa, ilusão para muitos, realidade para outros tantos que a conhece nos seus aspectos mais profundos, nos mistérios de suas esquinas,  viadutos, centros e extremos? Cidade predominantemente cinza, mas que ainda encanta com seu pouco verde espalhado na sua imensidão que é essa selva de pedra. Encanta porque não dorme, sua insônia é constante