Pequenas grandes coisas
Um lençol limpo para dormir
Um banho refrescante que limpa e revigora
Um copo de água que mata a sede
Um sorriso sincero
Um banho de chuva
Uma criança que leva alegria para um local “abandonado” de
graça e faz surgir os mais escondidos dos sorrisos
Um abraço prolongado cheio de conforto e paz
A amizade que amortece as quedas ou que enfatiza a alegria
da partilha
A mãe que não cansa de dar colo e abrigo
A mão estendida
O pão que alimenta
O prazer de uma caminhada
A liberdade de ir e vir
O encontro recorrente e alegre que traz a reflexão posterior
de quando será a ultima vez
A visita inesperada
O silêncio que fala mais do que palavras
A criança chorosa em busca do seio materno
A pureza no sono de uma criança
As mãos dadas que tornam menos pesarosas algumas travessias
da vida
O preparo de uma viagem com a escolha de um novo destino
A passagem comprada
Os enlaces fraternos
A gentileza gratuita
O alimento que se compra para preparar o jantar.
A alegria do reencontro diário após um dia cansativo
O barulho que denuncia: “há crianças nessa casa”.
A mesa posta.
Em tudo isso, o amor. E a pergunta: quanto tempo te resta e
quanto tempo ficarás a valorizar o que não te preenche?
Afinal, o amor, simples e puro, é o que ficará no final.
Neide Costa
Neide Costa
Lindo texto! A mais pura verdade
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