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Mostrando postagens de setembro, 2009

Ser Jornalista é....

Adoramos o texto, então resolvemos reproduzi-lo aqui no blog, a parte em ítalico é um pensamento que eu e minha amiga Neide concordamos em gênero e grau! Ser jornalista é... ...desagradar a gregos e troianos. Palmeirenses e corintianos. Cariocas e paulistas. Nortistas e sulistas. Católicos e evangélicos. Árabes e judeus. São-paulinos e santistas. Petistas e tucanos. Lulistas e serristas. Tricolores e rubronegros. Gremistas e colorados. Ser jornalista é não querer agradar ninguém. Os do Galo e os do Cruzeiro. Ser jornalista é ser solitário. Ser jornalista é ser oposição, porque o resto é armazém de secos e molhados, como já ensinou mestre Millôr Fernandes. Que ensinou, também: "Quem se curva diante dos poderosos, mostra o traseiro aos oprimidos". Ser jornalista é discutir tudo, até, e, hoje em dia, principalmente, sentenças judiciais, tamanhos são os absurdos. Ser jornalista é não querer agradar ninguém e não se curvar ao dinheirismo. Ser jornalista é querer melhorar a esquina

Os 100 melhores livros do século

Na virada do milênio, a Folha de São Paulo convidou alguns intelectuais para escolher os melhores livros do século. No entanto, nem todos devem ser tão bons a ponto de não se querer interromper a leitura a nenhum instante, mas clássicos são clássicos. De certa forma, aos verdadeiros leitores, acabam se tornando obrigatórios. Eu, particularmente, senti falta de mais brasileiros na lista (Machado de Assis, por exemplo), de Shakespeare (vários deveriam estar na lista) e de Dostoiésvsky (Crime e Castigo). Elegeria Ensaio sobre a cegueira de Saramago em um dos primeiros lugares, ao invés de Memorial do Convento, que aliás não recomendo...a leitura é cansativa. Dos outros já lidos por mim, recomendo na seguinte ordem: Cem anos de solidão - simplesmente o livro mais maravilhoso que eu li na minha vida, de uma genialidade ímpar; A Sangue Frio - magnífico, prende do início ao fim; Lolita - fundamental nesses tempos em que a pedofilia está na mídia o tempo todo; O Processo - Kafka como sempre

Amizade

A delicadeza com que tratamos qualquer pessoa sensibiliza os nossos sentimentos internos e nos aproxima de nossa essência. Meu coração se alegra pela descoberta involuntária das sensações e sentimentos que afloram pelos poros a cada instante desde que eu resolvi renascer para a uma nova etapa de minha vivência. A solidificação dia-a-dia de uma amizade implanta na alma a certeza que o amor é o antídoto que afasta a doença e que ameniza a dor. Meus olhos me deixam ver concretamente a face bondosa da dedicação e do carinho, e elas são realmente vibrantes, empolgantes. Minha larga imaginação nunca antes passeou nesse largo campo com tanto anseio de desfrutar de todos os cheiros que essa relva pode ofertar e minha gratidão pelo carinho devotado é quilométrica. O ser humano por natureza tem medo das imperfeições, mas quem é perfeito? Onde está o manual da perfeição? A perfeição só é vista através de olhos que consigam enxergar as extremidades da alma, ter isso ao alcance de nossas vistas, r