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Mostrando postagens de outubro, 2017

Somos capazes?

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Somos capazes de sorrir, no entanto muitos preferem apresentar um rosto sombrio. Somos capazes de chorar, mas a covardia de mostrar nossos sentimentos oculta nossas lágrimas. Somos capazes de sonhar, porém muitas vezes incapazes de fazer acontecer. Somos capazes de magoar, mas podemos vacilar na hora de perdoar. Somos capazes de aceitar, mas quase nunca compreender. Somos capazes de julgar os outros, nunca a nós mesmos. Somos capazes de escolher, mas preferimos que escolham por nós para termos a quem culpar. Somos capazes de calar, porém ferimos com palavras mal ditas. Somos capazes de falar, quando o correto é somente escutar. Nos achamos capazes de escolher o melhor caminho, mas nunca seguí-lo. Muitos perdem, mas preferem simular uma falsa vitória. Somos capazes de amar com a mesma intensidade que temos para odiar? Será que somos capazes de refletir por que nos tornamos assim? Afinal, somos capazes de viver, mas preferimos simplesmente existir...

O futuro é logo ali

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“Quem aprende sou eu... Mundos diversos em sua complexidade Tento entrar na mente dessa mocidade. Um tanto confuso que entro às vezes em parafuso Por não entender a busca de cada um em sua interioridade  O ensinar é um ofício a que me compete Mesmo com tanta adversidade me rege Na busca pelo conhecer e transmitir O caminho que esses jovens precisam seguir  Afinal, o que ensinar a um jovem que não leu; Nem Sócrates, Assis, Galileu? Nessa didática da arte de ensinar... Afinal, que aprende sou eu...” (Professor Reinaldo Costa) O ano era 1987. Ainda lembro-me do seu cheiro, sua elegância e imponência em exigir respeito. No quadro negro as letras cursivas impecáveis pareciam ser desenhadas uma a uma sem faltar ponto, exclamação ou vírgula se quer. Ao avistar aquela mulher de saias lápis, camisa de gola alta e cabelos grisalhos eu não poderia imaginar dos muitos ganhos para minha alfabetização. Leopoldina tinha esmero em ensinar, era rígida, mas sabia d

“Muitos temores nascem do cansaço e da solidão”

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21 anos sem Renato Russo. E como forma de homenageá-lo, segue um texto recebido por ele de uma amiga – Luzia - de um escrito anônimo* encontrado na velha igreja de Saint Paul, nos EUA, em 1692 . Atual, no entanto . “Texto assectário [sic] e também incentivador que dá condições de quem o ler, criar seu entusiasmo para o que deseja fazer.” (Luzia) Vale citar que a segunda frase da música "Há Tempos" da Legião Urbana foi extraída desse texto.  Exposição Renato Russo  - MIS  DESEJO (AMOS) PARA VOCÊ Siga tranquilamente o seu caminho, por entre rumores e agitações, lembrando-se que sempre há paz no silêncio. Sem capitular, vá tão longe quanto possível e viva na melhor harmonia com todas as pessoas. Fale a verdade, calma e claramente e ouça a todos, mesmo que ingênuos e iletrados. Evite pessoas espalhafatosas e agressivas que trazem inquietação ao nosso espírito. Se você se compara com as pessoas, poderá tornar-se presunçoso e amargo, porque sempre encontrará alg

FÉ – Parte 3 (FINAL)

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Quanto mais fé, menos religião Procurar explicações sobre atos de fé ou sobre milagres te deixará fatigado e sem respostas. Fé não se explica, é minha, é sua, é vivida por cada um de maneira diferente. Quando somos tomados por um desejo incontrolável de realizar algo que supostamente é impossível de ser alcançado por meios ‘comuns’, qualquer pessoa vai rogar a intercessão ou ajuda de uma força sobrenatural, não palpável.  Alguns chamam de Deus, outros de Deuses, Jeová, Javé, Alá, Shiva, Brahma, Vishnu, Zeus e outros ainda de Força Maior, Ser  Superior,  na  verdade nomear o inominável, invisível, indescritível e o onipresente só nos aproxima um pouco mais dessa “entidade”, porém para ouvir e sentir que a ajuda sobrenatural pode chegar é preciso, sobretudo, acreditar.   Em dias de tantas maldades rodeando a humanidade, há os que acreditam os que são céticos, e os que não acreditam. Nada pode ser visto como verdade absoluta, ninguém pode ser julgado ou julgar por ter ou nã