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Mostrando postagens de 2011

A arte de viver com arte

Como que pisando e plumas, uma doce e sorridente senhora surge na praça principal da cidade no horário combinado para esta entrevista. Rapidamente se apressou em se apresentar, ainda que com certa timidez. Dona Nair é uma gigante, não em estatura, ela tem um coração enorme, é possível perceber isto logo no primeiro contato. Aos 70 anos sua disposição e físico são de uma jovem, ainda que a bronquite lhe ataque algumas vezes. Esta gentil senhora é uma artesã. Passou a vida transformando argila em esculturas de bahianinhas e outras peças artesanais, mas seus olhos brilham quando confessa que tem muito prazer em fazer nascer do barro o rosto humano. Dona Nair já fez muitos bustos e outras tantas peças tiradas de quadros ou réplicas de esculturas de artistas consagrados, não se recorda mais em números quantas são. Já vendeu suas peças em uma loja que teve em Itapecerica, onde vive desde os quatro anos de idade, “me considero filha desta cidade”, confessa. Hoje já não tem mais uma loja p

UMA “OUTRA LIGA”, UM OUTRO CAPÃO

O Programa A Liga deste começo de Agosto, não apresentou o verdadeiro Capão Redondo, as resposáveis por esse blog não concordam com a pauta proposta, assim como inúmeras outras pessoas moradoras deste bairro. Marcelo Macedo, grande amigo e morador do bairro, escreveu o texto abaixo e achei justo publicá-lo aqui! Andrea Rodrigues “A Liga”, programa da Band, apresentou nesta terça-feira, dia 03 de agosto, uma reportagem sobre o Capão Redondo. Reportagem “incompleta” e com foco "descalibrado". As lentes, microfones e o roteiro do programa ignoraram outros componentes da “paisagem”, e de modo muito especial, perderam a oportunidade de anunciar que os maiores bandidos não estão aqui. Assistam ao Jornal Nacional e saberão onde estão. Ressalte-se: reportagem incompleta, mas verídica, com bons exemplos de luta e recuperação, mas há uma “outra liga” ou “outro capão” a ser desbravado. Seguem então outros componentes da “paisagem”: 1º - Somos um povo de fé. Venha conhecer o Capão e sur

Querido amigo

A delicadeza com que tratamos qualquer pessoa sensibiliza os nossos sentimentos internos e nos aproxima de nossa essência. Meu coração se alegra pela descoberta involuntária das sensações e sentimentos que afloram pelos poros a cada instante desde que eu renasci para a uma nova etapa de minha vivência. A solidificação dia-a-dia de nossa amizade implanta na minha alma a certeza que o amor é o antídoto que afasta a doença e que ameniza a dor. Meus olhos me deixam ver concretamente a sua face bondosa da dedicação e do carinho, e elas são realmente vibrantes, empolgante, apaixonantes. Minha larga imaginação nunca antes passeou nesse largo campo com tanto anseio de desfrutar de todos os cheiros que essa relva pode ofertar e minha gratidão pelo seu carinho é quilométrica. O ser humano por natureza tem medo das imperfeições, mas quem é perfeito? Onde está o manual da perfeição? A perfeição só é vista através de olhos que consigam enxergar as extremidades da alma, ter isso ao alcance de nossas

Mais de mim

Tenho vontade de voar por entre as nuvens e descobrir o invisível, saber o que existe por trás do arco íris e tocar no que eu puder. Vontade de fazer acontecer, de ajudar as causas levantadas em prol de outro e outras. Vontade de quebrar paradigmas e barreiras que estranhamente aparecem onde ninguém as chamou. Descobrir o momento exato do nascer, do morrer, ter o tempo a meu favor. Amanhecer com os pés no chão, chamando por justiça que parece não mais habitar em ninguém. Tenho vontade de saber onde andam meus parentes que no meio desta gente por ser qualquer um. Entender os porquês e revelar ao mundo o que os outros tem medo de dizer por precaução ou simplesmente medo. Tenho vontade de ter o tal amor incondicional, mas isso é para alguém normal, pessoa como eu ama sabendo o que faz. Tenho vontade de seguir galgando desejos, sofrendo dores e matando velhos amores. Tenho vontade de fazer os textos acontecerem e que cada dia eu possa me livrar da exaustão do tédio e terminar o dia, ainda

Deficiências - Mario Quintana

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"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino. "Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui. "Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores. "Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês. "Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia. "Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda. "Diabético" é quem não consegue ser doce. "Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer. E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois: "Miseráveis" são todos

Um pouco de mim...

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Não sinto nada mais ou menos, ou eu gosto ou não gosto.Não sei sentir em doses homeopáticas. Preciso e gosto de intensidade , mesmo que ela seja ilusória e se não for assim, prefiro que não seja. Não me apetece viver histórias medíocres, paixões não correspondidas e pessoas água com açúcar. Não sei brincar e ser café com leite. Só quero na minha vida gente que transpire adrenalina de alguma forma , que tenha coragem suficiente pra me dizer o que sente antes, durante e depois ou que invente boas estórias caso não possa vivê-las. Porque eu acho sempre muitas coisas - porque tenho uma mente fértil e delirante - e porque posso achar errado - e ter que me desculpar - e detesto pedir desculpas embora o faça sem dificuldade se me provarem que eu estraguei tudo achando o que não devia. Quero grandes histórias e estórias; quero o amor e o ódio; quero o mais, o demais ou o nada. Não me importa o que é de verdade ou o que é mentira, mas TEM QUE ME CONVENCER, EXTRAIR O MÁXIMO DO MEU PRAZER E ME F

Feliz ano novo!

“Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez com outro número e outra vontade de acreditar que daqui para adiante vai ser diferente.” (Carlos Drumont de Andrade) E será! Um 2011 iluminado para todos, com muito amor, paz e saúde!